Métricas que todo time de marketing deve acompanhar

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metricas-de-marketing-e1759863546975 Métricas que todo time de marketing deve acompanhar

O sonho de todo time de marketing é trazer melhores resultados para a empresa. Mas será que sua equipe está seguindo todas as etapas para transformar esse sonho em realidade?

Métricas são a base para qualquer melhoria. A seguir, vamos trazer então algumas métricas essenciais que sua empresa deve acompanhar:

  • Métricas gerais de marketing;
  • Métricas de inbound marketing;
  • Métricas de e-mail marketing;
  • Métricas de social marketing;
  • Métricas de outbound marketing.
  • Métricas de smarketing.

E quando nos referimos a métricas, vamos manter o foco nos indicadores-chave de desempenho (key performance indicators, ou KPI). Portanto, nada de métricas de vaidade adiante, apenas aquelas que impactam o crescimento do seu negócio.

gerais de marketing

Vamos começar com as métricas que não pertencem a um só tipo de marketing, mas que podem ser utilizadas para medir os resultados do conjunto das suas ações ou de canais, meios e até veículos específicos na comunicação.

ROI (retorno sobre investimento)

Como saber se uma campanha foi bem-sucedida? Simples: se ela trouxe um retorno maior que o investimento.

O ROI é uma das principais métricas para acompanhar e garantir que suas ações estejam trazendo o resultado esperado. Sua fórmula é:

ROI = [(receita – custo)/custo]×100

Sendo que a receita é o valor obtido com uma ação ou estratégia, e custo é o investimento necessário para sua realização.

Seu time de marketing pode calcular o ROI de cada estratégia para entender quais contribuem mais para o sucesso da empresa e quais precisam ser otimizadas. Quanto maior o ROI, melhor.

CAC (custo por aquisição de cliente)

Outra métrica que pode medir a efetividade de todo o marketing ou de estratégias individuais. Basta dividir o investimento em marketing pelo total de clientes conquistados com isso. Neste caso, um CAC menor significa finanças mais equilibradas.

LTV (valor vitalício do cliente)

Este é um cálculo-base que envolve três fatores: o valor médio de compra dos clientes, quantas compras em média eles realizam em determinado período e o tempo estimado que um cliente permanece fiel à sua empresa.

Ao aumentar qualquer uma dessas variáveis, o LTV consequentemente será maior. Por isso é importante construir um relacionamento com o cliente muito além da decisão de compra, não só no sentido de duração e regularidade das compras, mas também de up-sell.

Sites, landing pages e blogs

Para deixarmos mais claras as métricas de inbound marketing, vamos dividi-las a partir daqui, começando por aquelas que seu time de marketing deve usar em sites, landing pages e blogs.

Visitas

Conversões em inbound marketing apenas são possíveis quando o público tem acesso ao seu conteúdo. Sem visitantes, seu site pode ser lindo e bem desenvolvido, mas será inútil.

É válido ressaltar, no entanto, que o número de visitas deve estar relacionado à qualidade delas. Portanto, outros dados devem ser coletados além da quantidade.

Olhando para outras informações das visitas em ferramentas como o Google Analytics, tente responder às questões:

  • O número de visitantes é o suficiente para converter os leads de que preciso?
  • Tenho muitas visitas recorrentes ou as visitas únicas são maioria absoluta?
  • Quais são as informações demográficas desses visitantes?
  • Eles representam de fato meu público-alvo?

A partir das respostas, faça os ajustes necessários.

Tráfego orgânico

O melhor ROI possível é aquele em que seu time alcança o máximo resultado com o menor investimento. Nesse sentido, o tráfego orgânico para seu conteúdo desempenha um papel fundamental.

Esse tráfego orgânico é composto basicamente de buscas espontâneas e links (em outros sites e blogs, redes sociais etc.). Ou seja, são os acessos pelos quais sua empresa não paga de forma direta, como em links patrocinados na rede Display do Google e anúncios no Facebook.

Taxa de rejeição

Tão importante quanto descobrir o que funciona, é perceber o que não. Se o site, landing page ou blog atrai muitas visitas, mas tem um bounce rate alto (os usuários saem sem executar qualquer ação), algo precisa ser revisto.

Talvez a forma como o conteúdo seja apresentado externamente não corresponda ao que os visitantes encontrem dentro, ou o conteúdo e chamadas para ação não gerem engajamento, ou ainda a experiência de acesso em determinado dispositivo seja insatisfatória. Tudo isso precisa ser analisado e corrigido pelo seu time de marketing.

Taxa de conversão

De um modo geral, é possível analisar diversos CTRs (click through rates). Essa taxa de cliques pode se referir, por exemplo, ao número de pessoas que clicaram na página de contato quando viram o link dela na página inicial do site.

Mas os melhores CTRs são aqueles que geram conversões, como formulários de contato e download de materiais. Para calcular isso, basta dividir o total de pessoas que visualizaram a página pela quantidade de ações desejadas nela.

Redes sociais

Uma das missões da análise de resultados nas redes sociais é separar as métricas de vaidade dos KPIs. Um grande número de seguidores pode parecer impressionante em um relatório, mas esses seguidores são mesmo seu público-alvo e convertem-se em leads? Vejamos o que vale acompanhar.

Alcance orgânico

A lógica é a mesma do tráfego orgânico em sites, landing pages e blogs. Quanto mais pessoas além dos seguidores sua comunicação consegue atingir, maior é a probabilidade de atrair novos fãs sem custo adicional.

Para ter alcance orgânico, é preciso que os seguidores interajam. Curtidas, comentários e, principalmente, compartilhamentos levam os conteúdos da sua empresa para os círculos de contatos deles.

Engajamento

O engajamento nas redes sociais é essencial tanto na forma de relacionamento quanto como contribuição a outras métricas. Como vimos, curtidas, comentários e compartilhamentos ampliam o alcance orgânico das suas postagens. Além disso, um público engajado tem maiores chances de se converter em leads.

Taxa de conversão

Relacionamento com o público é ótimo, mas seus seguidores estão contribuindo para o crescimento do seu negócio? Se não houver conversão e vendas, não sobrará com o que se relacionar.

A boa notícia é que seu time de marketing pode aplicar CTR também nas redes sociais. É só dividir o alcance de determinada postagem ou anúncio e pelo total de cliques na oferta.

E-mail

Campanhas de e-mail marketing são uma ótima forma de pegar a rotina de mensuração e análise de resultados, porque são um ambiente mais controlado, têm menos métricas à disposição e realizar testes A/B é muito fácil nelas.

Taxa de abertura

Se os seus e-mails e newsletters não estão encaminhando os assinantes a ações específicas, sua empresa está perdendo oportunidades. Mas para que eles saibam o que precisam fazer no corpo do e-mail, devem ser instigados a abrir suas mensagens.

Capriche no conteúdo, na segmentação de listas e no texto dos assuntos para ter boas taxas de abertura de e-mails. Quanto mais pessoas os abrirem diante do total de assinantes, melhor.

É claro, o parâmetro para esse índice varia conforme o segmento da empresa. A média de taxa de abertura entre todos os setores é 20,81%, de acordo com milhões de e-mails enviados pelo Mailchimp, enquanto alguns serviços podem estar abaixo — como marketing e publicidade, com 16,48% — ou acima — como arquitetura e construção, com 23,12%.

CTR

Uma vez que o destinatário tenha aberto seu e-mail, uma boa chamada é necessária para levá-lo a executar a ação desejada. O CTR então se aplica também aqui, dividindo o número de pessoas que abriram o e-mail pelo total de cliques no call to action.

Novamente, certa variação acontece de segmento para segmento. Mas em geral, ainda de acordo com os dados do Mailchimp, o CTR médio é de 2,43%.

Cancelamentos

Fique de olho em quantas pessoas optam por se desinscrever da sua lista de e-mails a cada disparo. Uma pequena quantidade é esperada e isso ajuda a refinar o público ao qual sua equipe destinará esforços. Agora, um alto número de cancelamentos pode significar que sua segmentação é ineficiente ou o conteúdo precisa ser revisto.

Smarketing

Também conhecido como vendarketing, o smarketing é a prática organizacional de unir as equipes de vendas e de marketing sob estratégias e ações em comum para impulsionar o crescimento da empresa. Unificando os dois processos é possível mensurar e otimizar cada uma das etapas que vão da conquista de leads até depois da conversão em clientes.

Conversões no funil de vendas

Na jornada do consumidor, cada pessoa atravessa diversos estágios até a compra. O público-alvo vira seguidor e assinante, que vira lead, então MQL (marketing qualified lead), SQL (sales qualified lead), SAL (sales accepted lead) e, por fim, cliente.

Medir as taxas de conversão de estágio a estágio permite à empresa encontrar gargalos internos que estão impedindo melhores resultados em vendas e ter uma base mais adequada para planejar sua comunicação. Sabendo quantas conversões em clientes são necessárias para o negócio crescer, é possível definir qual deve ser o alcance da campanha e quais são as mídias que ajudam nesse objetivo.

Outbound marketing

Quando feita on-line, a comunicação outbound pode ser medida com as mesmas métricas que já vimos acima, como alcance, CTR, entre outras.

Já no off-line a situação é um pouco diferente, embora a mensuração ainda possa ser digital. Aliás, fazer cross mídia on e off é uma ótima forma de entender melhor a importância de cada canal para sua comunicação.

Veículos de confiança do público e dos anunciantes como a NSC Comunicação disponibilizam Kits de Mídia, já antecipando muitos dados sobre a audiência que as marcas desejam alcançar.

Mas também é possível medir o efeito de meios de como a televisão, a rádio e a televisão por meio da variação no ROI geral de marketing, ou só pelo impacto no digital. Por exemplo, ao veicular uma campanha na TV deve-se monitorar as menções em redes sociais e o aumento de acessos diretos ou de buscas orgânicas ao site da empresa.

Outra solução é se valer de recursos que identifiquem a origem off-line do lead. Isso pode ser feito por meio de cupons, QR codes e links personalizados que levam a páginas exclusivas para essa identificação.

Digamos que sua empresa tenha o site minhaempresa.com.br. Em anúncios impressos, na TV e na rádio pode anunciar outro link proprietário, como minhaempresa.me, então seu time saberá que os acessos a esse segundo domínio são do público off-line. Nesse caso, certifique-se de que estas páginas não estão indexadas no Google para não gerar conflito de informações nem sua empresa ser penalizada nas buscas.

Assim como links, números de telefone personalizados para campanhas e até mesmo para cada meio de comunicação permitem identificar a origem dos leads. Por meio de call tracking, esses “números máscara” indicam a efetividade de cada meio e são um recurso bastante útil para o monitoramento de dados.

Fonte: https://www.negociossc.com.br/blog/metricas-que-todo-time-de-marketing-deve-acompanhar/

SMarketing: o alinhamento total entre Marketing e Vendas

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Existem integrações e ferramentas que fazem a sua empresa a chegar ao SMarketing, trazendo mais resultados com Marketing e Vendas trabalhando juntos

Você já deve ter lido a respeito ou ouvido falar de SMarketing. Pode ser que tenha encarado como um erro de pronúncia ou de digitação. No entanto, o termo é esse mesmo, uma aglutinação das palavras Sales e Marketing. Se tivessem me perguntado, eu teria sugerido Markales, conferindo um maior equilíbrio entre as áreas de Vendas e Marketing.

Ninguém me perguntou, porém, e o termo pegou — o que prova, mais uma vez, que eu estou errado. E SMarketing, apesar da grafia privilegiar os marqueteiros, é justamente o estágio em que os dois setores trabalham em harmonia dentro de uma empresa. “Pfff, isso é impossível!”, você pode responder, caso tenha a perdido a fé — o que é compreensível.

Para reverter esse sentimento, que é bem comum no mercado, publicamos este post. A ideia é que, após terminar a leitura, você deixe de encarar o SMarketing como um ente imaginário e trabalhe para chegar lá!

SMarketing: muito mais que uma sigla esquisita

Bom, como dissemos acima, apesar da sigla puxar a sardinha mais para um lado, SMarketing é quando Vendas (o S vem de Sales, em inglês e português empresarial) e Marketing atuam de forma alinhada. Ou seja, ambas as áreas precisam estar igualmente engajadas para atingirmos esse estágio.

É muito comum, contudo, que vendedores e profissionais de Marketing tenham restrições uns em relação aos outros. Isso é particularmente verdadeiro em meses em que as metas não são atingidas, na definição do que é um Lead qualificado e quando os times se enfrentam em disputas esportivas do torneio interno da empresa.

“Mas como eu chego nesse negócio de SMarketing? Não é mais fácil todo mundo se unir e culpar o time de pré-vendas, que fica no meio-campo, quando as coisas dão errado?” Sim, é de fato mais fácil fazer isso, mas não vai levar a nada. Vale mais a pena ter um trabalhinho e construir o SLA entre as áreas.

SLA entre Marketing e Vendas: fundamental para o SMarketing

SLA? Sim, mais uma sigla, para Service Level Agreement (ou, em português não-empresarial, Acordo de Nível de Serviço). Pode ser feito entre quaisquer áreas de uma empresa, porém o mais comum é o SLA entre Marketing e Vendas.

Em resumo, é um contrato que define responsabilidades e expectativas de cada time, principalmente sobre quantidade e qualidade dos Leads passados de Marketing para Vendas. O SLA aborda, também, os passos dos vendedores no follow-up desses Leads.

Ele pode conter, ainda, as metas de cada uma das áreas, evitando o desalinhamento de expectativas. É primordial, aliás, que esse documento esteja facilmente acessível por todos os envolvidos. A ideia é, justamente, que não seja um segredo.

Fundamentalmente, ele deve apontar o que é um MQL (Marketing Qualified Lead) e um SQL (Sales Qualified Lead). Ou seja, quando um Lead é considerado qualificado pelo time de Marketing para ser passado para Vendas, e o que é preciso para Vendas aceitá-lo.

Como fazer um SLA entre Marketing e Vendas?

A seguir, demos uma adiantada e listamos os 5 passos básicos para construir um:

  1. Defina o número de Leads qualificados que Marketing vai entregar para Vendas
  2. Defina como será a passagem do Lead para o time de Vendas
  3. Defina quais informações do Lead o time de Marketing vai passar para Vendas
  4. Defina como será o atendimento do pessoal de Vendas
  5. O que Vendas deve fazer com o Lead

É importante, também, realizar reuniões periódicas para acompanhar o trabalho, discutir as principais dificuldades e revisar o SLA. Elas ajudam, principalmente, o Marketing a entender como Vendas lida com os Leads passados e o que pode ser feito para melhorar.

Todo mundo ganha com o SMarketing

Se lhe pareceu complicado iniciar o processo de construção de um SLA entre Marketing e Vendas para chegar ao SMarketing, saiba que não apenas uma impressão: é difícil mesmo. Vai ser um período de negociações intensas e debates em que as áreas tentarão incluir algo que as faça “levar vantagem”. Mas sabe o que vai sair disso tudo? O equilíbrio.

E sabe quem vai ganhar com isso tudo? Todo mundo. O alinhamento entre Marketing e Vendas resolve dores das duas áreas, que passam a trabalhar juntas com metas e números claro, além de processos compreendidos por todos. A documentação via SLA é uma forma de consulta rápida, mas com o SMarketing os times praticamente internalizam as ações.

Com as reuniões de revisão e análise de resultados, a aproximação fica ainda mais evidente. Assim, a compreensão de que as áreas se complementam — e definitivamente não são rivais — fica mais clara. O resultado costuma vir em forma de aumento de produtividade, melhor funcionamento do funil e metas batidas!

Ferramentas que ajudam o SMarketing

Feito o SLA e aproximadas as áreas, entra em cena a tecnologia para o Smarketing. Ter ferramentas integradas de Marketing e Vendas facilita a manutenção desse alinhamento. Com processos claros e dados visíveis para todos, evitamos conflitos e desencontros.

A Resultados Digitais oferece a plataforma RD Station, com dois softwares que funcionam de forma totalmente integrada: o RD Station Marketing e o RD Station CRM. Eles podem ser testados gratuitamente, para que os benefícios possam ser avaliados sem compromisso.

Aliás, o CRM vai além do teste gratuito, tendo uma versão que é gratuita para sempre! Se o seu time de Vendas ainda usa planilhas e tem informações perdidas por todos os lados, ele é uma boa opção para pôr os seus processos em ordem.

Fonte: https://bit.ly/2M6BM7P