Marketing de influência é importante para 82% dos profissionais

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importancia-marketing-de-influencia Marketing de influência é importante para 82% dos profissionais

O marketing de influência é uma peça cada vez mais importante no quebra-cabeça da comunicação das marcas. Em 2025, o investimento global nessa tática deve crescer 36%, de acordo com os dados do Statista, chegando ao valor de 33 bilhões de dólares. Aqui no Brasil, a importância também é crescente, como mostraremos a seguir.

Destaques do marketing de influência em 2025:

  • 57% dos anunciantes têm planos de aumentar o investimento nessa área;
  • ainda há uma dificuldade de mensurar a efetividade das campanhas;
  • mas o fato é que 80% dos consumidores já compraram produtos indicados;
  • o Instagram e o YouTube são as redes de maior influência nesse sentido.

A importância do marketing de influência em 2025

O relatório da Comscore “The State of Social Media” aponta que, no mês de abril deste ano, 36% de todas as interações dos usuários nas redes sociais em nível global foram geradas por influenciadores. Esse dado já mostra como eles se tornaram indispensáveis para a estratégia das marcas em um cenário de queda de engajamento on-line.

A Comscore ainda pontua que, além do maior alcance que oferecem, os criadores de conteúdo digital são capazes de elaborar narrativas mais ricas e atraentes para os negócios. Aí está um dos maiores antídotos para a fadiga de conteúdo na internet: contexto, contexto e contexto.

Não surpreende, portanto, que na pesquisa ROI & Influência 2025, de YOUPIX e Nielsen, 82% dos profissionais brasileiros entrevistados tenham dito que o marketing de influência é importante ou muito importante em seus planos de comunicação. Mais ainda, 87% dizem que trabalhar com influenciadores traz um resultado que nenhum outro tipo de comunicação digital pode trazer.

Ou podemos justificar a importância do marketing de influência em 2025 pela perspectiva dos usuários das redes sociais. Segundo outro levantamento de YOUPIX e Nielsen, realizado no começo deste ano, 54% dos consumidores afirmaram que adoram saber os produtos e marcas que os influenciadores usam. E oito em cada dez já compraram os produtos indicados.

Os criadores hoje são vitrines e, acima disso, oferecem uma conexão real entre as marcas e o público consumidor.

Instagram domina as parcerias com influenciadores digitais

O marketing de influência acaba sendo sinônimo de campanhas no Instagram, mas a pesquisa ROI & Influência 2025 sugere que as marcas tenham um leque de mídia mais amplo.

A quase totalidade dos anunciantes (98%) fecha trabalhos pelo Instagram. O TikTok aparece em segundo lugar, com 71%. Entretanto, a plataforma chinesa teve um crescimento considerável em relação a 2024, quando estava presente em 59% dos jobs. Já o YouTube vem na terceira posição, com 37% em 2025.

O investimento no Instagram é justificado pelo comportamento dos consumidores. Dos 19 aos 54 anos, a rede social da Meta é a que mais costuma influenciar os brasileiros. Só que o YouTube vai ascendendo em importância conforme a faixa etária dos usuários também sobe, tornando-se a plataforma mais influente para o público de 55 anos ou mais.

Outro aspecto que corrobora o papel do YouTube dentro da estratégia de marketing de influência é o fato de ser o canal onde o consumidor mais busca informações sobre produtos.

O TikTok é a terceira rede em que os brasileiros de até 34 anos costumam ser influenciados pelos criadores de conteúdo digital. Depois dessa idade, o lugar é ocupado pelo Facebook.

Medindo o desempenho das campanhas de marketing de influência

Com tudo o que vimos até aqui, fica claro por que 57% dos anunciantes têm planos de aumentar o investimento em marketing de influência em 2025, segundo YOUPIX e Nielsen. Mas esse percentual poderia ser maior, não fosse por um fator principal.

A pesquisa revela que 53% dos profissionais têm dificuldade em quantificar o ROI dessa tática e 48% encontram um obstáculo ao provar a efetividade do influenciador.

A mensuração é chave não somente para aumentar o investimento, como para fazê-lo valer a pena. Aí surge um problema logo de cara: anunciantes e agências usam o engajamento com as publicações e o alcance como principais métricas para avaliar as campanhas.

O ROI & Influência 2025 traz como sugestão uma série de outras métricas possíveis e com maior relação ao desempenho das marcas:

  • aumento de share of voiceshare of mind ou share of market;
  • aumento das buscas pela marca na internet;
  • aumento de visitas ao site do anunciante;
  • aumento de cadastros;
  • entre outros.

Em resumo, a mensuração deve ir além das impressões e curtidas. Os profissionais precisam focar em medir a eficiência do marketing de influência para justificar o investimento crescente e tirar os melhores resultados dessa prática.

Fonte: https://www.negociossc.com.br/blog/marketing-de-influencia-e-importante-para-82-dos-profissionais/

Saiba o que funciona (ou não) no marketing de influência

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Marketing-de-influencia Saiba o que funciona (ou não) no marketing de influência

O marketing de influência continua sendo uma estratégia de comunicação efetiva para as marcas. Ainda mais no Brasil, onde oito em cada dez pessoas conectadas seguem influenciadores nas redes sociais, saber o que funciona ou não nesse sentido é importante para impulsionar seu negócio.

Veja alguns dados para entender o marketing de influência:

  • sete em cada dez internautas compraram algo indicado por influenciadores;
  • 41% dos seguidores apreciam quando a pessoa tem experiência no que fala;
  • o excesso de posts patrocinados é rejeitado por 36% do público;
  • e 72% da audiência prefere consumir vídeos, mais ainda de um a três minutos.

O conteúdo completo você lê a seguir. Descubra então cinco coisas que funcionam e três que não funcionam no marketing de influência.

A presença dos influenciadores na vida digital dos brasileiros

Quem diz que cerca de 80% dos brasileiros conectados seguem criadores de conteúdo na internet é o Opinion Box, no relatório Influenciadores Digitais 2024, produzido em parceria com a Influency.me. Entre as mulheres esse número é ainda maior, de 84%, contra 73% dos homens.

Para mais de um terço desse público (34%), a opinião pessoal dos influenciadores digitais é importante ou muito importante. Mas é nas vendas que parece estar o maior impacto do marketing de influência: 69% dos entrevistados já compraram algum produto recomendado pelos creators.

As categorias mais compradas por influência desse tipo de conteúdo são as de cosméticos, roupas e educação. Inclusive, houve um maior percentual do público influenciado em diversos segmentos na comparação com a análise de 2023.

Categorias mais compradas em 2023 e 2024:

  • Cosméticos: 25% | 45%
  • Roupas: 26% | 40%
  • Cursos: 22% | 40%
  • Livros: 21% | 33%
  • Maquiagens: 20% | 33%
  • Alimentos e bebidas: 17% | 27%
  • Sapatos: 12% | 20%

Além disso, os internautas brasileiros demonstram um alto nível de satisfação com as compras motivadas pelo marketing de influência. Tanto que três em cada quatro consumidores consideram provável comprar novamente.

O que funciona no marketing de influência?

Quer aumentar o desempenho da sua estratégia de marketing de influência? Como sempre, os dados mostram o caminho.

Assuntos de interesse

O principal motivo para os brasileiros seguirem influenciadores nas redes sociais é a abordagem a assuntos relacionados aos gostos pessoais. Esse fator é apontado por 69% dos entrevistados pelo Opinion Box. Além disso, 41% apreciam quando o criador de conteúdo tem experiência na área.

Traduzindo isso para sua estratégia de marketing, não adianta ter uma parceria com qualquer pessoa com um número considerável de seguidores. É preciso haver sintonia entre o universo da marca e o conteúdo do perfil para captar o interesse do público e transmitir credibilidade à mensagem.

Confiança

Ter um conteúdo confiável é a característica mais valorizada pelos internautas na hora de engajar com um influenciador. Isso é algo que as marcas também devem buscar na relação com os produtores de conteúdo digital, alinhando não somente a mensagem, como os valores pessoais e do negócio. Na “era do cancelamento” é bom ter esse cuidado extra.

Conteúdo atraente

O conteúdo ser atraente vem logo após os interesses afins como motivo para seguir. Nesse sentido, influenciadores que conquistaram um alto engajamento foram capazes de entender o público e encontrar meios de envolvê-lo. Então, as marcas que procurarem esse tipo de parceria não devem forçar um conteúdo à maneira delas, e sim apostar na capacidade dos criadores.

Uso real

Mais de um terço dos internautas (35%) afirma que conteúdos explicativos chamam mais a atenção. Além disso, a maior influência para a compra ocorre quando a pessoa famosa testa e aprova o produto que os seguidores já visavam.

Aí está uma lição para sua estratégia de marketing de influência. Em muitos casos, é preferível mostrar o uso real do produto para convencer a audiência.

Vídeos curtos

Para completar, uma dica em relação ao formato. O vídeo é o favorito de 72% dos seguidores, de acordo com o Opinion Box. Inclusive, os três formatos preferidos dos brasileiros são vídeos com diferentes durações:

  • Vídeo entre 1 e 3 minutos: 27%
  • Vídeo com menos de 1 minuto: 23%
  • Vídeo com mais de 3 minutos: 22%
  • Stories: 17%

Somente então aparecem imagens, textos e áudios.

O que não funciona no marketing de influência?

O relatório Influenciadores Digitais 2024 também oferece alguns insights ou dicas do que evitar. Veja três delas abaixo.

Conteúdo de baixa qualidade

Se ter um conteúdo atraente é uma das principais motivações para seguir, perceber que ele está perdendo a qualidade é o maior motivo para abandonar um influenciador. Já comentamos que é preciso confiar no parceiro escolhido para ele moldar a mensagem da marca ao gosto da audiência do perfil, mas isso exige tempo de preparo. Então, planeje suas ações de marketing de influência com antecipação.

Excesso de publicidade

Ao contratar criadores de conteúdo e planejar a frequência da campanha, cuide para não sobrecarregar o perfil com posts patrocinados. Diante desses casos, 36% dos seguidores deixam de seguir os donos das contas.

Posicionamentos conflitantes

Nunca é demais reforçar: não olhe apenas para o número de seguidores e as métricas de engajamento dos influenciadores. As ações de parceiros refletem-se na marca e devem ser analisadas ao contratar comunicadores para suas campanhas. Procure por posicionamentos e atitudes que possam entrar em conflito com o DNA do negócio para evitar danos à imagem.

Aproveite o tema e veja também cinco ideias de ações com influenciadores digitais para fazer na Black Friday e em outras datas comerciais.

Fonte: https://www.negociossc.com.br/blog/saiba-o-que-funciona-ou-nao-no-marketing-de-influencia/