5 motivos para seu e-commerce fugir dos marketplaces

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marketplace é um canal de vendas que veio para ficar no e-commerce brasileiro. Especialistas estimam que já represente 20% do faturamento do setor, parcela que deve aumentar ainda mais considerando-se o cenário em outros países, como EUA (onde detém 33% do mercado) e China (90%).

Como todo negócio, o marketplace (vamos abreviar para MP) apresenta vantagens e desvantagens que devem ser devidamente analisadas pelos empresários interessados em investir no modelo. Depois de apresentar a lista das cinco principais oportunidades, trazemos neste novo post os 5 maiores riscos de investir em marketplaces. Confira abaixo:

1. A maior prejudicada com a venda através de MP é sua marca. Por mais que os MPs tentem encontrar uma forma de minimizar essa situação, lembre-se que todas as ações de propaganda e marketing estão direcionadas para a marca deles, portanto o cliente chega à sua loja por meio da marca deles. Enquanto estiver sob seu “guarda-chuva”, o nome da sua loja, e todos os atributos e diferenciais que representa, ficará em segundo plano.

2. Preço é o principal critério para destacar os produtos dentro do MP, então para promover suas mercadorias é preciso reduzir as margens. Além disso, é necessário calcular a comissão paga por venda, que gira em torno de 20% em média. O marketplace argumenta que a comissão representa o gasto que você teria com publicidade, e que oferecer preço independe de fazer parte ou não de um MP. Não deixa de ser verdade, mas a questão não é tão simples.

Você terá de manter a política de preços alinhada com a praticada no marketplace, obrigando a sacrificar também suas margens sobre as vendas da sua loja própria online. Margem menor significa menos recursos para investir na promoção e diferenciais da sua marca.

3. Quanto melhor for sua performance e mais vendas a loja tiver dentro do marketplace, maiores são as chances do próprio MP “parceiro” se transformar em concorrente direto. Afinal, ele acompanha os seus indicadores e pode avaliar o momento oportuno de entrar no negócio. Com raras exceções um MP aceita formalizar no contrato que não irão atuar no mesmo segmento de uma loja parceira, então você sempre correrá o risco de “esquentar a cadeira” para eles.

4. Nos EUA a Amazon, que consolidou o conceito de marketplace e hoje praticamente domina o varejo online no país, vem sendo criticada justamente por monopolizar o mercado e não dar espaço para as lojas de menor porte. É uma questão bastante polêmica, mas pense como varejista e empresário: qual o risco de você ficar na mão de uma única empresa para intermediar a venda dos seus produtos?

5. Respondendo a questão anterior, o maior risco é perder o controle sobre processos e custos da operação. Um exemplo ocorrido aqui mesmo no Brasil é o da Estante Virtual. Primeiro marketplace a reunir “sebos” de todo o país em um modelo inovador, o site transformou-se rapidamente em uma referência para toda pessoa interessada em comprar livros usados na internet. Tudo ia bem até a empresa começar a reajustar os valores de comissão arbitrariamente, provocando grande revolta entre os lojistas. Muitos saíram para montar suas próprias lojas online e até mesmo um novo marketplace administrado por eles. Quem não teve independência suficiente para sair teve de reduzir o seu lucro.

Mas então, vale ou não a pena investir em marketplaces? Acompanhe nosso próximo post, que vai dar algumas dicas sobre como tirar proveito do canal correndo menos riscos.

Fonte: https://ecommercenews.com.br

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